domingo, 24 de julho de 2011

TANATOS

Tânato




Tânatos como um jovem alado, em escultura em mármore do templo de Artemisa em Éfeso (ca. 325-300 a.C.).
 
 
 
Na mitologia grega, Tânato (do grego θάνατος , transl. Thánatos, "morte"), também referido como Tânatos, era a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Assim como Hades para os gregos tem uma versão romana (Plutão), Tânatos também tem a sua: Orco (Orcus em latim) ou ainda Morte (Mors). Era conhecido por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze.
Hipnos e Tânatos.
Tânato era filho, sem pai, de Nix, a noite,[1] filha do Caos;[2] ou, segundo outras versões, filho de Nix e Érebo, a noite eterna do Hades. Era irmão gêmeo de Hipnos, o deus do sono e era representado como uma nuvem prateada ou um homem de olhos e cabelos prateados. Tânato tem um pequeno papel na mitologia, sendo eclipsado por Hades.
Hipnos e Tânatos, do pintor inglês John William Waterhouse.


Participações em histórias mitológicas

Tânato na história de Sísifo

Sísifo despertou a raiva de Zeus, pois Zeus havia se metamorfesado em águia e sobrevoado o reino de Sísifo com Egina, filha de Asopo, depois quando Asopo perguntou a Sísifo se havia visto Egina, ele contou em troca de uma fonte de água. Então Zeus enviou Tânatos para levá-lo ao Hades. Porém Sísifo conseguiu enganar Tânatos, elogiou sua beleza e pediu-lhe para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar, o colar, na verdade, era uma coleira, com a qual Sísifo manteve a morte aprisionada ao mesmo tempo evitando que qualquer outra pessoa ou ser vivo morresse. Desta vez Sísifo arranjou encrenca com Hades, o deus dos mortos, e com Ares, o deus da guerra, que precisava da morte para consumar as batalhas.
Tão logo teve conhecimento, Hades libertou a morte e ordenou-lhe que trouxesse Sísifo imediatamente para o mundo dos mortos.

Tânato na lenda de Admeto

Conta-se que o rei Admeto recebe em seu palácio o herói Héracles. Alceste, esposa de Admeto, estava morrendo e então Tânatos é enviado para pegar a alma de Alceste, mas Héracles o expulsa de lá.

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