Ectoplasma (parapsicologia)
Acepção espírita
O Ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluídica, de aparência diáfana, sutil, que flui do corpo de um médium apto a produzir fenômenos físicos, principalmente a materialização. Nenhuma dessas afirmações foram demonstradas em ambiente controlado.O termo ectoplasma foi criado por Charles Richet, Nobel de Medicina em 1913, por trabalhos relativos a anafilaxia (reações alérgicas), após isso, C.Richet se dedicou a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenômenos de materialização produzidos pela médium Eva Carrière, em Argel, em 1903.[1]
Na tentativa de dar veracidade aos argumentos, um inexistente professor italiano Imoda, foi inventado, tanto quanto um suposto livro Fotografias de Fantasma. Nessa fraude, diz-se que é publicada uma teoria elaborada a partir das experiências de ideoplastia que realizou com Charles Richet, onde propõe três formas para o ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, Gustave Geley, fundador do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, alegou nas sessões de materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas antes da produção dos fenômenos.
O Professor Geley afirmava que, nestas sessões, que realizou na Europa e nos Estados Unidos junto a outros cientistas, Espíritos, ou operadores como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do ectoplasma invisível, que ia se acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenômenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e a levitação, infelizmente esses trabalhos realizados no fim do século XIX e início do seculo XX, ocorreram sem qualquer metodologia e foi palco para fraudadores e charlatões que foram todos desmascarados posteriormente e jamais houve tentativas de repetição que lograssem qualquer êxito até os dias atuais.
O ectoplasma é descrito como um fenômeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de objetos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.
Outras Acepções
O termo ectoplasma, largamente utilizado no cinema em filmes e desenhos animados onde aparecem fantasmas, ganhou certa popularidade, e teria tido acepções não necessariamente condizentes com os conceitos religiosos ou parapsicológicos, nem por isso menos verdadeiro considerando que trata-se de suposição.É no Espiritismo, consoante seu crescimento ocorrido no Brasil, entretanto, que o vocábulo ganhou definições mais específicas, estabelecendo-se conceitualmente como a substância base para as manifestações físicas decorrentes de supostos fenômenos mediúnicos.
Críticas
As pesquisas em relação ao aporte foram feitas até a década de 1920, não empregando métodos cientificamente válidos nos padrões dos dias de hoje. Não existem evidências científicas para a alegação do aporte. Não existe qualquer evidência que dê sustentação à afirmação religiosa de que ectoplasma existe, tratado-se portanto de definição que existe somente no credo religioso.Notas
- ↑ História do Espiritismo. Artur Conan Doyle; trad. Júlio de Abreu Filho. Ed. Pensamento. 1960.
Ligações externas
- Perguntas sobre o suposto ectoplasma
- Página com muitas fotos de alegados espíritos materializados ao longo dos trabalhos de notórios pesquisadores da mediunidade. (em inglês)
- Página com explicações sobre ectoplasma obtidas de obras espíritas
- Página do site do Centro Espírita Ismael com artigo sobre ectoplasma
- The Skeptic's Dictionary - Definições para ectoplasma (em inglês)
- Panorama Espírita - Enciclopédia Espírita Virtual - O Ectoplasma.
- Panorama Espírita - Enciclopédia Espírita Virtual - Rompendo a fronteira fisica.
- Vila maria - Mitos e Lendas
- Parapsicologia e espiritismo
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